terça-feira, 2 de julho de 2013

Aula 3 - Revolução + Video e questionário

Aula 3 - Camilla, Arthur, Vanessa, Pedro, Jose Junior, Matheus.

ATUALIDADES!  Assim como ocorreu na Revolução Francesa, podemos observar no desenrolar do século XXI algumas ondas revolucionárias de manifestações, onde os protestantes, utilizam-se amplamente das mídias sociais como o Facebook, Twitter e o YouTube para organizar manifestações, passeatas  e para divulgar a causa pelo qual estão nas ruas.


·         A Primavera Árabe

Manifestação no Egito

A revolução democrática árabe é uma das primeiras grandes ondas de protestos democráticos do mundo árabe no século XXI. Os protestos, motivados principalmente por causas sociais, ocasionados pelo desemprego, os regimes corruptos e autoritários e a elevação dos preços dos alimentos e dos produtos básicos.  Além das causas sociais estão à falta de liberdade, a alta militarização dos países e a falta de infraestruturas em lugares onde todo o beneficio de economias em crescimento fica nas mãos de poucos e corruptos.


O desenvolvimento das manifestações foi possível graças ao amplo processo da globalização, com a inserção das redes sociais. Dentre os manifestantes, a maioria é jovem, por isso os protestos receberam o nome de "Revolução da Juventude". O acesso à internet fez com que o movimento se espalhasse rapidamente pelos países árabes.



Questionário a ser eito aos alunos: http://pt.surveymonkey.com/s/DBLHMB3

Aula 2 - Revolução Francesa

Aula 2 - Camilla, Arthur, Vanessa, Pedro, Jose Junior, Matheus.

A Revolução Francesa é um acontecimento ocorrido no século XVIII que é considerado um marco no período de transição da Idade Moderna a contemporaneidade.
Tal evento foi umas das mais importantes revoluções da história da humanidade, impulsionando mudanças no contexto social/político/cultural da França e influenciando grande parte da Europa e do mundo.
Esta revolução foi influenciada pelo pensamento iluminista e pela Independência Americana ocorrida em 1776. Os princípios universais de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, de Rousseau, inspiraram o “Terceiro Estado”, composto por burgueses, camponeses, artesãos, etc., a lutarem contra as explorações impostas pelo governo absolutista do Rei Luís XVI.
1789 é considerado um marco neste período revolucionário, pois os revoltosos saem às ruas, tomam a Bastilha, e proclamam a Declaração dos Direitos do Homem. A força do Terceiro Estado não deixou os antigos proprietários do poder impunes, os revolucionários condenaram a morte muitos integrantes da nobreza, confiscou vários bens do clero e instituiu uma monarquia constitucional.
Ao fim das manifestações, a figura de Napoleão Bonaparte, general francês, ganha fama, e o mesmo ascende ao poder, a princípio defendendo os interesses burgueses, contudo posteriormente se auto-institui Imperador.
Importante também ressaltar a posterior divisão do Terceiro Estado ao fim da revolta. Dividindo-se em Girondinos, a alta burguesia, e Jacobinos, baixa burguesia, os dois partidos lutavam por seus interesses, principalmente em relação a maior ou menor participação popular no governo.
Culturalmente, destacamos a grande produção literária impulsionada pela Revolução Francesa, os chamados sub-literatos produziram artigos em massa, ação popularmente denominada “panfletagem” que eram inspiradas nos ideais liberais. Conheceremos mais sobre o assunto a seguir

Aula 1 - Revolução Francesa

Aula 1 - Arthur, Camilla, Matheus, José Junior, Vanessa, Pedro.

Revolução

A revolução é uma forma de movimento social na qual alguns setores tentam alterar ou destruir os aspectos da ordem vigente de acordo com suas ideias, pois consideram injusta a forma como são tratados. Resumidamente, ela é a passagem do poder político de uma classe social à outra de acordo com seu papel no processo de produção. A revolução pode ser política, social ou econômica.

A crise política não está apenas nas contradições dos processos de produção e distribuição; encontra-se também na legitimidade, na obediência e na representatividade nas sociedades.

A palavra revolução foi criada na renascença e usada como termo político no século XVII para indicar uma ordem preestabelecida que foi perturbada. A mudança definitiva do significado ocorreu durante a Revolução Francesa: “fé na possibilidade de criação de uma nova ordem”, que não só busca a liberdade nas velhas instituições como cria novos instrumentos para ela.

“Só se pode falar em Revolução, quando a mudança verifica-se com vistas a um novo início, quando se faz uso da violência para constituir uma nova forma de governo absolutamente nova e para tornar real a formação de um novo ordenamento político, e quando a libertação da opressão visa pelo menos à instauração da liberdade”. (Arendt, 1963, p. 28).

Para Marx, a revolução seria o instrumento essencial para a conquista da liberdade e um meio para conseguir a igualdade (perspectiva de consecução simultânea de liberdade e felicidade para o homem produtor).

As mudanças na estrutura econômica social geram necessidade de adaptação política.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

As Artes no Antigo Regime

Grupo 2: RJTV

 Membros: José Ricardo Bernadi, Renata Oliveira Passone da Silva, Tamiris Helena  Doratiotto Baldo, Vagner Henrique Ferraz

Turma 1000 - Noturno



I. Plano de Aula:
II. Dados de Identificação:
Disciplina:História Moderna
Série: Ensino Médio

III. Tema:
- Artistas e intelectuais do Antigo Regime
IV. Objetivos:
Objetivo geral:
- Discutir sobre o papel dos artistas e intelectuais no Antigo Regime.
Objetivos específicos:
- Mostrar a relação exercida entre o governo e os intelectuais no período;
- Expor as práticas de patrocínio de escritores e artistas pelo governo;
- Relacionar os escritores bem sucedidos com o grupo de escritures subalternos;
- Possibilitar que o aluno compreenda através da analise dos documentos os conceitos de cidadania e democracia;
- Desenvolver a noção de tempo histórico ao relacionar diferentes temporalidades.
V. Conteúdo:
- Barroco e o antigo regime;
- Neoclassicismo e o antigo regime;
- O iluminismo e a Revolução Francesa.

VI. Desenvolvimento do tema:
Baseados no conceito de aula oficina de Isabel Barca, utilizamos o trabalho com o documento histórico para fomentar questões pertinentes ao tema e trabalhamos também com o conhecimento prévio do aluno, construído em seu cotidiano, ao considerar sua opinião sobre o tempo presente, relacionando temas passados com acontecimentos atuais e assim criando bases para que o aluno tenha a percepção de tempo e múltiplas temporalidades.
No século XVIII o governo do antigo regime ainda mantinha sob sua tutela parte dos grandes intelectuais da frança, porém a relação não era a do mecenato como no renascimento, onde os artistas vendiam seus trabalhos para sobreviver, e/ou trabalhavam para o governo a fim de exaltar a imagem destes. No antigo regime principalmente os escritores conseguiam suas rendas de outras maneiras. A venda de livros não era o que gerava lucros, mas sim as pensões recebidas do governo ou de membros da realeza que simpatizavam com os autores. Para se dar bem nesse mundo das letras na cidade de Paris era necessário ser apresentável e ter os contatos certos. Darnton (1987, pag.15) cita o caso de um escritor chamado Jean Baptiste Antoine Suard, que era um rapaz que vivia em uma província da frança e aos vinte anos viaja para paris. O rapaz possuía três virtudes importantes: boa aparência, boas maneiras e um tio parisiense, além de cartas de apresentação. Com as ferramentas certas e certo talento conseguir-se-ia adentrar no fechado circulo das belas letras de paris. As pensões sustentavam aqueles que tinham uma opinião favorável ao governo, que era quem  os  pagava. O principal representante desse circulo de literatos foi François Marie Arouet, conhecido também por Voltaire. Este criticava a tentativa de centenas de jovens escritores e poetas que tentavam ingressar nesse mundo das letras, classificando-os como subliteratos.
Paris nesse periodo era um grande chamariz para novos escritores que procuravam ascensão na vida. Ao chegar a tal cidade percebem que não são os únicos, mas que há um grande contingente de jovens que buscam o mesmo objetivo e pouquíssimos deles conseguem atingi-lo. A partir disso um grande grupo começa a emergir no underground contrapondo-se com o le monde, escritores que ascendiam finaceiramente. Neste meio subalterno cresce uma indignação e revolta. Há produção de literatura considerada proibida e uma busca por sobrevivência. Darnton coloca que a palavra que sempre esta presente nas causas da revolução francesa é privilégio. No meio literário não foi diferente. Os que recebiam pensão do Estado não se opunham a ele, mas os que estavam a parte do le monde se revoltam contra o mesmo. Os encontros dessas pessoas envolvidas no submundo da literatura eram em cafés, e nesses locais iniciam-se organizações próprias. Pode-se dizer, portanto que essa é uma relação que pode ser estabelecida entre o Iluminismo e a Revolução Francesa.
O conteúdo trabalhado de tal forma atende os objetivos dos PCNs, cidadania, democracia e tempo.
VII. Recursos didáticos:
- Recursos educacionais abertos, acessíveis via internet;
- Biblioteca Nacional da França.
- Youtube

VIII. Avaliação:
Analise dos documentos propostos.

XIX. Bibliografia:
BARCA, Isabel. Aula Oficina: do projeto à avaliação. IN: Para uma educação de qualidade: Atas da quarta jornada de Educação Histórica. Braga, Centro de Investigação em Educação (CIED) / Instituto de educação e Psicologia, Universidade do Minho, 2004, p. 131-144.
DARNTON, Robert. O Alto Iluminismo e os subliterados. In: Boemia literária e revolução: o submundo das letras no Antigo Regime. São Paulo: Companhia das letras, 1987.
TOCQUEVILLE, Alexis de. O Antigo Regime e Revolução. São Paulo: Editora NMF – Martins Fonte, 2009.
VOVELLE, Michel. A Revolução Francesa e seu eco. Estudos Avançados. Vol. 3, n06. São Paulo, Maio/ Agosto,1989



As artes e o Ancien Régime (Antigo Regime)

            Olá novamente!  Na aula anterior vimos um pouco do que foi o renascimento com os mecenas e os artistas. Hoje vamos aprender um pouco sobre um evento muito importante na historia, pois marca o que chamamos comumente de “o inicio da era contemporânea”. Mas por que ela foi tão importante?
            As pessoas envolvidas nessa revolta e o resultado dela trouxeram novas maneiras de ver o mundo e enxergar o ser humano, assim como no renascimento, onde a maneira de ver o mundo diferiu da idade media. Foi chamada de revolta popular, pois a população, principalmente aqueles que faziam parte de um grupo social chamado terceiro estado se viraram contra o primeiro e o segundo estados, que eram constituídos pela nobreza e pelo alto clero(membros da igreja). Na época as condições de vida eram um tanto severas para o terceiro estado que tinha que sustentar através de inúmeros impostos a nobreza. Na época surgiram varias charges sobre o fardo do povo que já estava cansado de carregá-lo.
Em vários setores a indignação era grande. Privilégios eram dados para aqueles que possuíam influencias e contatos ligados aos funcionários públicos. Um exemplo é o que ocorria na área das belas letras e dos intelectuais. Como visto anteriormente no renascimento, alguns governantes e pessoas influentes pagavam os artistas (mecenato) para pintarem retratos e fazerem bustos e esculturas em mármore para aumentar a exaltação em torno do individuo. Na frança do século XVIII o governo também pagava algumas pessoas para falar bem do rei e da administração. Porem o caso não era exatamente como no Renascimento. Na frança algumas pessoas que possuíam certa influencia, possuíssem bons modos e conhecessem os contatos certos tinha grandes chances de entrar para restrito circulo intelectual. Nessa época não se ganhava a vida através das obras produzidas, mas sim de pensões concedidas pelo governo e por membros da nobreza, que mantinham esses intelectuais por perto para exaltá-los. Porem o sonho de alcançar esse posto na sociedade não era de poucos, e muitos jovens poetas e escritores se aventuravam por Paris nos meados de 1700 em busca do tão almejado objetivo. Mas como o privilégio só era concedido a uns poucos que possuíam conhecidos, os sonhos se esvaiam rápido e os jovens acabavam na sarjeta ou se reunindo nos cafés pela cidade, ao contrario dos intelectuais que se reuniam nos luxuosos salões da corte. A indignação tomava conta daqueles que não conseguiam os benefícios. Pelas ruas os panfletos contra a monarquia corriam soltos juntamente com a censura que os proibiam. Leis eram estabelecidas para punir tanto quem distribuía quanto quem produzia material da censura. Esse juntamente com muitos outros motivos que vimos acima impulsionaram a tomada da bastilha (a prisão dos criminosos).

Atividade:

Observe a charge abaixo. Agora a analise segundo o contexto histórico em esta inserida.
·         A que grupos se referem os personagens representados na imagem?
·         O que essa figura representa?
·         O autor dessa imagem estava a favor dos governantes ou contra?
·         Você acha que esse tipo de coisa acontece na sociedade hoje, cite exemplos.


   

Figura 1. O CONTRIBUINTE. Anônimo do Século XVIII. Biblioteca Francesa.


·         Quais relações pode-se estabelecer entre esta charge e seu contexto histórico com os acontecimentos do presente e a imagem abaixo?


Figura 2 Essa imagem trate-se de uma releitura da imagem original produzida no século XVIII que representa a queda da bastilha durante a revolução francesa

Para saber mais:

·        Documentário  The French Revolution, produzido pelo canal History Channel
·         Filme: Danton – O Processo da Revolução (Dir. Andrzej Wadja, 1982) Online, dividido em três partes:
·         Filme Maria Antonieta (Dir. Sofia Coppola, 2006)
·         Contexto artístico do século XVIII


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Grupo DELFF


Grupo: DELFF –
Alunos: Danilo Vicente, Elias A. Vilas Boas, Fernando C. Malange, Fernando C. de Oliveira, Leonardo M. Jacob – Turma: 1000

Plano de Aula:

O que?
1.      Tema das Aulas – Recorte 1: Os artistas do renascimento.
1.      Tema das Aulas – Recorte 2: A importância do povo na Revolução Francesa.

2.      Justificar o recorte: As aulas serão voltadas para compreender o trabalho dos artistas do renascimento e a importância do povo na Revolução Francesa, partindo do conceito de geração de Peter Burke, conceito este apontado pelo autor como útil e atraente.
·         Atraente: pois este conceito veio a brotar da experiência em que o individuo se identificava com um grupo e se distanciava de outro.
·         Útil: devido o caso especifico dos artistas renascentistas tão autoconscientes.
Com quê?
3.      Aula 1 – Introdutória - Breve revisão sobre o período medieval; trabalho com os conceitos de geração, cidadania e fontes imagéticas (Para posterior análise de algumas obras).

4.      Aula 2 - Análise de fonte - trecho do livro: As Vidas dos mais Excelentes Pintores, Escultores e Arquitetos; Busca pelos aspectos da cidadania nos períodos medieval e renascença; Contraposição de gerações do período renascentista (Da Vinci X Michelangelo).

5.      Aula 3 – Contraposição de gerações: Medievo X Renascimento, através da análise das obras de Da Vince e Di Paolo, atividade avaliativa da “Oficina digital”.

6.      Aula 4 – O conceito de geração aplicado à Revolução Francesa, a partir das reflexões de Alexis Tocqueville e de alguns sites que tratam sobre o tema.

Onde? Quando?
7.      Número de aulas: 8 aulas de 50 minutos, divididas em 4 aulas de 1hora e 40 minutos.
8.      Público Alvo: Alunos do segundo ano do Ensino Médio 16 anos[1].
Para quê?
9.      Atingir nos alunos o desenvolvimento de uma noção de tempo e do outro, trabalhando mais especificamente a curta duração, em que ocorrem os acontecimentos breves, circunstanciais ou efêmeros, com data e lugar determinados (local, regional ou internacionalmente) e a cidadania;

Como?
10.  Com quais recursos essa aula será dada:
·         Fontes a serem analisadas;
·         Imagens para serem analisadas e contrapostas;
·         Blog, link’s de imagens e sites;

11.  Quais tipos de Suporte:
·         Blog;
·         Grupo fechado do FACEBOOK – PIBID (5 alunos por grupo, que irão marcar um horário para discutir);
·         Celular smartphone, netbook, computadores escolares;
·         Wikipédia (Recurso para aula 2 “Disponibilidade do trecho”):

12.  Como a afixação discente será realizada no decorrer das aulas?
R: Por meio de uma discussão no grupo criado via: Facebook, ao final de cada aula os alunos deverão acessar o grupo destinado a oficina e colocarão suas reflexões sobre as artes da idade média, dos artistas, dos conceitos e principalmente do período do renascimento, percebendo as mudanças de concepção da arte entre os dois períodos.  E por fim, na última aula: os alunos irão responder a um questionário de conhecimento pós-aula (disponível em:), para que o discente possa avaliar o resultado obtido com as aulas, e se existe a possibilidade de uma reestruturação do método até então utilizado.

Referências:

BURKE, Peter. Renascimento Italiano: cultura e sociedade na Itália. São Paulo: Nova Alexandria, 1999.
BURKE, P. CHASTEL, A. FIRPO, M. GARIN, E. KING, M. L. LAW, J. MALLET, M. TENENTI, A. TODOROV, T. O homem renascentista. Lisboa: Editora Presença, 1991.
SAINT-JUST, Louis Antoine Léon. O espírito da revolução e da constituição na França. São Paulo: Editora UNESP, 1989.
DUBY, Geoges. História da Vida Privadda, 2: da Europa feudal à Renascença. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
TOQUEVILLE, Alexis de. O antigo Regime e a Revolução. São Paulo : Editora WMF -Martins Fontes,2009
VERGER, Jacques. Homens e Saber na Idade Média. Bauro: EDUSC, 1999.




Aula 1: O conceito de geração no renascimento

Caro (a) aluno (a), o objetivo das próximas aulas é lhe permitir compreender um pouco mais sobre o Renascimento e as mudanças que ocorreram nos campos: da cultura, economia e sociedade, sustentadas pelos pensamentos deste período, que deixou uma importante marca na história mundial.
Nesta primeira aula, iremos procurar explicar alguns conceitos fundamentais, para que nas próximas aulas você possa “trabalhar” como um historiador, realizando a análise de algumas imagens e de um pequeno trecho escrito por Giorgio Vasari[2], e desta forma possa discutir e compreender junto de seus colegas: como aconteceu, o que mudou e o que foi o Renascimento.
            O primeiro dos conceitos que iremos trabalhar é o conceito de geração, este é um conceito útil nas análises de mudanças que ocorreram em um curto prazo, que será destas aulas, onde iremos trabalhar o fim da idade Média e curtos períodos do Renascimento.
            Geração: pode ser definida como o período em que algumas pessoas realizam a produção de ideias ou conceitos, ou seja: seus avós foram uma geração, “a primeira”, seus pais são uma nova geração, a segunda, e você somado aos seus irmãos e amigos será uma nova geração, que irá produzir ideias, conceitos e trabalhos.
Uma geração sendo assim, nada mais é do que um grupo de pessoas que compartilha experiências (são pessoas que se identificam e formam um grupo), no entanto, uma geração pode deixar legados, que serão reaproveitados pela próxima geração. Para que você possa compreender melhor aqui vai um bom exemplo: a geração anterior a de seus pais criou a informática; a geração de seus pais a internet; e a sua geração é que irá se beneficiar de todos os avanços e criar novidades para próxima geração.
Um segundo conceito que iremos ter em mente é o de cidadania, que nada mais é do que uma pessoa que pertence a uma comunidade politicamente articulada, ou seja, um país, que dá essa pessoa direitos e deveres, e faz desta pessoa, um cidadão (para maiores esclarecimentos, acesse:
Este conceito é importante, para que compreendamos como as pessoas que participaram do Renascimento se comportavam, e compartilhavam as mesma ideias.
Por fim, você deve entender o conceito que os historiadores usam para analisar as imagens, estas se apresentam cada vez mais como fontes importantes de pesquisa e forma de compreensão dos acontecimentos históricos de um determinado período, no nosso caso, o Renascimento.  Dentro deste conceito de imagem, se encontram: as fotografias, vídeos, filmes e também os quadros de artistas, que iremos analisar.
Para cada um desses grupos (fotografias, filmes, vídeos, quadros), existem métodos de análise, mas o mais importante agora é saber que: elas não devem ser utilizadas como ilustrações e muito menos como uma confirmação para o que está sendo, falado. As imagens como qualquer documento escrito, devem ser analisadas com um chamado olhar crítico, pois pinturas, estátuas, publicações  e assim por diante, permitem a nós, “a geração do presente”, compreender e compartilhar as experiências culturais das gerações passadas.
Para prosseguirmos com a aula, primeiro você deve acessar o link abaixo, e recordar um pouco do que se tratou o período anterior ao Renascimento, a idade Média:
Logo após a idade Média, surgiu o Renascimento, um período marcado pelo racionalismo, e antropocentrismo (que não seria nada mais do que retirar Deus do centro dos estudos e posicionar o homem). Enquanto na idade Média, a fé era o atributo humano mais valorizado, no Renascimento foi a razão que se tornou a qualidade humana, mais apreciada. Assim, Deus deixava de ser o centro e o homem tomaria esta posição nos estudos e produções artísticas, porém, isso não significa que os homens deixaram de expressar Deus e a religião em suas produções artísticas.
Para saber mais acesse:
E para encerrar aula de hoje, você deve acessar o endereço abaixo, utilizando seu próprio perfil do Facebook (pode ser por pelo seu celular, notebook, tablet) e solicitar a permissão para participar do grupo “Renascimento”, depois, promova uma discussão com os colegas sobre os conceitos de: geração, cidadania, imagens e debatam brevemente sobre: idade Média e Renascimento, a ideia é que um esclareça as dúvidas do outro, e caso isso não seja possível, os professores podem ser solicitados.



Aula 2: Você HISTORIADOR – Renascimento x Idade Média
            Nesta aula, o objetivo é que utilizando-se dos conceitos que trabalhamos na aula anterior, você possa avaliar a partir do trecho escrito por Giorgio Vasari: como as ideias e trabalhos dos Renascentistas influenciaram a sociedade da época, e produziram até mesmo algumas mudanças em alguns setores da nobreza e do clero que deixaram de condenar e passaram a apoiar o antropocentrismo, e principalmente como este período marcou a história mundial, para sempre.
Lembre-se de ter em mãos uma folha e um papel para possíveis anotações (ou se preferir abra um novo documento no seu Word) e para não se esquecer de suas conclusões, já que mais tarde você e seus amigos deverão voltar a debater sobre a aula.
*Você pode e deve fazer uso dos links da aula anterior, caso esteja em dúvidas, bem como voltar ao grupo do Facebook, sempre que julgar necessário:

“(...)junto com suas infinitas obras belíssimas em várias partes da Itália, se vão esquecendo e consumindo aos poucos e de tal modo, de fato, que não se pode esperar para eles senão um oblívio total muito logo, para defendê-los o mais que puder desta segunda morte e mantê-los o mais longamente possível na memória dos vivos, havendo passado muito tempo em buscar fontes, usado imensa diligência no descobrir sua pátria, a origem e os feitos dos artífices, e com grande fadiga resgatá-los dos relatos de muitos anciãos e de diversos registros e escritos deixados aos herdeiros, entregues para se tornarem pó e alimento de traças, e devolvendo-lhes utilidade e prazer, julguei conveniente, como me pareceu, escrever estas memórias que meu débil engenho e pouco juízo permitiram. Para a honra dos que já morreram, e benefício de todos os estudiosos, principalmente dessas três artes excelentíssimas, a arquitetura, a escultura e a pintura, escreverei as vidas de cada um, segundo o tempo em que viveram, desde Cimabue até os contemporâneos"  (Vasari, Giorgio. Le Vite de' più Eccellenti Pittori, Scultori e Architettori: Proemio. De Bibliotheca)
            Agora você deve fazer uma breve leitura sobre os pintores Leonardo Da Vinci e Michelangelo, depois a partir disso, faça um breve comparativo das imagens que se apresentam abaixo dos trechos, e junto de seus colegas discuta (no grupo) as conclusões a que chegou, sobre as semelhanças e diferenças entre as duas obras, considerando que ambas foram produzidas no período Renascentista.
Leonardo da Vinci não foi somente representante das artes plásticas (pintor e escultor), mas também estudou música, arquitetura, engenharia, foi inventor e filósofo. Suas obras de arte baseavam-se nas pinturas científicas a partir de minuciosas observações da natureza – essa abordagem científica está presente nas seguintes obras: “Última Ceia” (Santa Ceia) e “A Gioconda” (ou Monalisa).

Considerado o maior escultor renascentista italiano, Michelangelo praticou também a pintura e a arquitetura. Suas pinturas divergiram da grande maioria dos pintores renascentistas (temas da natureza), pois se pautou em temas religiosos, tanto que sua maior obra de arte foi à pintura na abóboda (forma arqueada de arquitetura) da Capela Sistina. Nela, o artista retratou a história bíblica do Gênesis e o Juízo Final”
.


“A Última Ceia” – Leonardo Da Vinci. 1495 - 1497

“A criação de Adão” – Michelangelo. 1508 – 1512



Aula 3: Idade Média x Renascimento

            Bem chegamos a um ponto muito importante de nossas aulas, nesta aula, você irá exercitar uma comparação um pouco diferente da que realizou na aula anterior. Agora você deverá analisar as diferenças entre duas obras, de períodos distintos: a primeira é o quadro de Michelangelo – “A criação de Adão”, e o segundo do pintor Giovanni Di Paolo – “A expulsão do paraíso”. Como você deve se recordar Michelangelo é um renascentista, já Di Paolo é um medievalista. Seu objetivo aqui e verificar como as duas gerações eram diferentes, e voltando aos conceitos: de cidadania levantar hipóteses para debater com seus colegas, de como estes dois artistas se relacionavam com sua comunidade.

“A expulsão do paraíso” – Giovanni Di Paolo. 1445


“A criação de Adão” – Michelangelo. 1508 – 1512

E para encerrar caro (a) aluno (a), primeiro lhe pedimos que você acesse o link abaixo e responda um pequeno questionário, para que possamos verificar, o quanto estas aulas lhe foram claras e assim, melhorá-las, caso seja necessário.
(Será criado um questionário no site: http://www.surveymonkey.com)
Por fim, você sabia que os protagonistas do desenho animado: Tartarugas Mutantes Ninjas, tiveram seus nomes inspirados em quatro artistas do Renascimento?
São eles: Michelangelo, Leonardo, Rafael e Donatello.
Para saber mais sobre eles ou sobre os artistas, acesse:



Aula 4: A revolução francesa: O que ela trouxe de mudanças segundo o “Google” e segundo Alexi de Tocqueville.
            Prezados alunos chegamos a nossa última aula, nosso objetivo agora é realizar algumas reflexões sobre o período denominado “Revolução Francesa”, a partir de duas “fontes” a primeira e mais conhecida sua é a internet e a segunda os pensamentos de Alexis Tocqueville. Antes de iniciarmos as reflexões sobre a Revolução, primeiramente você será apresentado a Tocqueville:
Agora antes de pensarmos a Revolução a partir dos pensamentos destes autor, precisamos que você realize algumas leituras, constantes nos sites abaixo:

Leia também atentamente o trecho abaixo constante no livro de Alexis Tocqueville:
“A destruição das jurandas e seu reerguimento parcial e incompleto alteraram profundamente as relações entre o operário e o patrão. Estas relações não se tornaram tão-somente diferentes como também incertas e constrangedoras. A polícia dominical estava arruinada; a tutela do Estado ainda estava mal assentadas e o artesão colocado numa posição difícil e indecisa entre o governo e o patrão, não sabia bem qual dos dois podia protege-lo ou devia freá-lo. Este estado de mal-estar e de anarquia, no qual colocaram de vez toda a classe baixa das cidades, teve grandes consequências logo que o povo começou a aparecer no cenário político.” (TOCQUEVILLE, p.179)
            Após realizar as leituras e ficar um pouco por dentro do que foi a Revolução Francesa, agora você e seus amigos devem retornar ao nosso grupo e debater um pouco as informações a que tiveram acesso sobre a Revolução, chegarem a um consenso sobre a importância desta geração para o mundo como o conhecemos hoje, principalmente para aquilo ao que chamamos de “Estados Nacionais” e por fim devem se preocupar em determinar a importância do povo para a revolução, pensando: O que levou a tão grande participação popular na Revolução? Quais foram os fatores que conduziram a Revolução? Quais foram às consequências da Revolução? (E lembre-se de utilizar o trecho de Tocqueville em suas respostas, e principalmente de retornar a primeira aula, sempre que julgar necessário relembrar os princípios do conceito de geração).
            Terminado o debate, pedimos que você e seus colegas avaliem a imagem abaixo e façam um trabalho usando desta avaliação e do debate sobre suas respostas anteriores sobre: a importância da participação Popular durante a Revolução Francesa. O trabalho consiste da produção de um pequeno vídeo (máximo de 3 minutos) ou de uma apresentação de Power Point (máximo de 20 slides) resumindo suas conclusões sobre o tema, estes deverão ser postados em nosso grupo.

 
“A Liberdade Guiando o Povo” - Eugène Delacroix - 1830




[1] Levando-se em consideração alunos com idade “adiantada” ou “atrasada”.

[2] Foi um pintor e arquiteto, responsável pelas biografias de muitos artistas do renascimento.