terça-feira, 2 de julho de 2013

Aula 3 - Revolução + Video e questionário

Aula 3 - Camilla, Arthur, Vanessa, Pedro, Jose Junior, Matheus.

ATUALIDADES!  Assim como ocorreu na Revolução Francesa, podemos observar no desenrolar do século XXI algumas ondas revolucionárias de manifestações, onde os protestantes, utilizam-se amplamente das mídias sociais como o Facebook, Twitter e o YouTube para organizar manifestações, passeatas  e para divulgar a causa pelo qual estão nas ruas.


·         A Primavera Árabe

Manifestação no Egito

A revolução democrática árabe é uma das primeiras grandes ondas de protestos democráticos do mundo árabe no século XXI. Os protestos, motivados principalmente por causas sociais, ocasionados pelo desemprego, os regimes corruptos e autoritários e a elevação dos preços dos alimentos e dos produtos básicos.  Além das causas sociais estão à falta de liberdade, a alta militarização dos países e a falta de infraestruturas em lugares onde todo o beneficio de economias em crescimento fica nas mãos de poucos e corruptos.


O desenvolvimento das manifestações foi possível graças ao amplo processo da globalização, com a inserção das redes sociais. Dentre os manifestantes, a maioria é jovem, por isso os protestos receberam o nome de "Revolução da Juventude". O acesso à internet fez com que o movimento se espalhasse rapidamente pelos países árabes.



Questionário a ser eito aos alunos: http://pt.surveymonkey.com/s/DBLHMB3

Aula 2 - Revolução Francesa

Aula 2 - Camilla, Arthur, Vanessa, Pedro, Jose Junior, Matheus.

A Revolução Francesa é um acontecimento ocorrido no século XVIII que é considerado um marco no período de transição da Idade Moderna a contemporaneidade.
Tal evento foi umas das mais importantes revoluções da história da humanidade, impulsionando mudanças no contexto social/político/cultural da França e influenciando grande parte da Europa e do mundo.
Esta revolução foi influenciada pelo pensamento iluminista e pela Independência Americana ocorrida em 1776. Os princípios universais de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, de Rousseau, inspiraram o “Terceiro Estado”, composto por burgueses, camponeses, artesãos, etc., a lutarem contra as explorações impostas pelo governo absolutista do Rei Luís XVI.
1789 é considerado um marco neste período revolucionário, pois os revoltosos saem às ruas, tomam a Bastilha, e proclamam a Declaração dos Direitos do Homem. A força do Terceiro Estado não deixou os antigos proprietários do poder impunes, os revolucionários condenaram a morte muitos integrantes da nobreza, confiscou vários bens do clero e instituiu uma monarquia constitucional.
Ao fim das manifestações, a figura de Napoleão Bonaparte, general francês, ganha fama, e o mesmo ascende ao poder, a princípio defendendo os interesses burgueses, contudo posteriormente se auto-institui Imperador.
Importante também ressaltar a posterior divisão do Terceiro Estado ao fim da revolta. Dividindo-se em Girondinos, a alta burguesia, e Jacobinos, baixa burguesia, os dois partidos lutavam por seus interesses, principalmente em relação a maior ou menor participação popular no governo.
Culturalmente, destacamos a grande produção literária impulsionada pela Revolução Francesa, os chamados sub-literatos produziram artigos em massa, ação popularmente denominada “panfletagem” que eram inspiradas nos ideais liberais. Conheceremos mais sobre o assunto a seguir

Aula 1 - Revolução Francesa

Aula 1 - Arthur, Camilla, Matheus, José Junior, Vanessa, Pedro.

Revolução

A revolução é uma forma de movimento social na qual alguns setores tentam alterar ou destruir os aspectos da ordem vigente de acordo com suas ideias, pois consideram injusta a forma como são tratados. Resumidamente, ela é a passagem do poder político de uma classe social à outra de acordo com seu papel no processo de produção. A revolução pode ser política, social ou econômica.

A crise política não está apenas nas contradições dos processos de produção e distribuição; encontra-se também na legitimidade, na obediência e na representatividade nas sociedades.

A palavra revolução foi criada na renascença e usada como termo político no século XVII para indicar uma ordem preestabelecida que foi perturbada. A mudança definitiva do significado ocorreu durante a Revolução Francesa: “fé na possibilidade de criação de uma nova ordem”, que não só busca a liberdade nas velhas instituições como cria novos instrumentos para ela.

“Só se pode falar em Revolução, quando a mudança verifica-se com vistas a um novo início, quando se faz uso da violência para constituir uma nova forma de governo absolutamente nova e para tornar real a formação de um novo ordenamento político, e quando a libertação da opressão visa pelo menos à instauração da liberdade”. (Arendt, 1963, p. 28).

Para Marx, a revolução seria o instrumento essencial para a conquista da liberdade e um meio para conseguir a igualdade (perspectiva de consecução simultânea de liberdade e felicidade para o homem produtor).

As mudanças na estrutura econômica social geram necessidade de adaptação política.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

As Artes no Antigo Regime

Grupo 2: RJTV

 Membros: José Ricardo Bernadi, Renata Oliveira Passone da Silva, Tamiris Helena  Doratiotto Baldo, Vagner Henrique Ferraz

Turma 1000 - Noturno



I. Plano de Aula:
II. Dados de Identificação:
Disciplina:História Moderna
Série: Ensino Médio

III. Tema:
- Artistas e intelectuais do Antigo Regime
IV. Objetivos:
Objetivo geral:
- Discutir sobre o papel dos artistas e intelectuais no Antigo Regime.
Objetivos específicos:
- Mostrar a relação exercida entre o governo e os intelectuais no período;
- Expor as práticas de patrocínio de escritores e artistas pelo governo;
- Relacionar os escritores bem sucedidos com o grupo de escritures subalternos;
- Possibilitar que o aluno compreenda através da analise dos documentos os conceitos de cidadania e democracia;
- Desenvolver a noção de tempo histórico ao relacionar diferentes temporalidades.
V. Conteúdo:
- Barroco e o antigo regime;
- Neoclassicismo e o antigo regime;
- O iluminismo e a Revolução Francesa.

VI. Desenvolvimento do tema:
Baseados no conceito de aula oficina de Isabel Barca, utilizamos o trabalho com o documento histórico para fomentar questões pertinentes ao tema e trabalhamos também com o conhecimento prévio do aluno, construído em seu cotidiano, ao considerar sua opinião sobre o tempo presente, relacionando temas passados com acontecimentos atuais e assim criando bases para que o aluno tenha a percepção de tempo e múltiplas temporalidades.
No século XVIII o governo do antigo regime ainda mantinha sob sua tutela parte dos grandes intelectuais da frança, porém a relação não era a do mecenato como no renascimento, onde os artistas vendiam seus trabalhos para sobreviver, e/ou trabalhavam para o governo a fim de exaltar a imagem destes. No antigo regime principalmente os escritores conseguiam suas rendas de outras maneiras. A venda de livros não era o que gerava lucros, mas sim as pensões recebidas do governo ou de membros da realeza que simpatizavam com os autores. Para se dar bem nesse mundo das letras na cidade de Paris era necessário ser apresentável e ter os contatos certos. Darnton (1987, pag.15) cita o caso de um escritor chamado Jean Baptiste Antoine Suard, que era um rapaz que vivia em uma província da frança e aos vinte anos viaja para paris. O rapaz possuía três virtudes importantes: boa aparência, boas maneiras e um tio parisiense, além de cartas de apresentação. Com as ferramentas certas e certo talento conseguir-se-ia adentrar no fechado circulo das belas letras de paris. As pensões sustentavam aqueles que tinham uma opinião favorável ao governo, que era quem  os  pagava. O principal representante desse circulo de literatos foi François Marie Arouet, conhecido também por Voltaire. Este criticava a tentativa de centenas de jovens escritores e poetas que tentavam ingressar nesse mundo das letras, classificando-os como subliteratos.
Paris nesse periodo era um grande chamariz para novos escritores que procuravam ascensão na vida. Ao chegar a tal cidade percebem que não são os únicos, mas que há um grande contingente de jovens que buscam o mesmo objetivo e pouquíssimos deles conseguem atingi-lo. A partir disso um grande grupo começa a emergir no underground contrapondo-se com o le monde, escritores que ascendiam finaceiramente. Neste meio subalterno cresce uma indignação e revolta. Há produção de literatura considerada proibida e uma busca por sobrevivência. Darnton coloca que a palavra que sempre esta presente nas causas da revolução francesa é privilégio. No meio literário não foi diferente. Os que recebiam pensão do Estado não se opunham a ele, mas os que estavam a parte do le monde se revoltam contra o mesmo. Os encontros dessas pessoas envolvidas no submundo da literatura eram em cafés, e nesses locais iniciam-se organizações próprias. Pode-se dizer, portanto que essa é uma relação que pode ser estabelecida entre o Iluminismo e a Revolução Francesa.
O conteúdo trabalhado de tal forma atende os objetivos dos PCNs, cidadania, democracia e tempo.
VII. Recursos didáticos:
- Recursos educacionais abertos, acessíveis via internet;
- Biblioteca Nacional da França.
- Youtube

VIII. Avaliação:
Analise dos documentos propostos.

XIX. Bibliografia:
BARCA, Isabel. Aula Oficina: do projeto à avaliação. IN: Para uma educação de qualidade: Atas da quarta jornada de Educação Histórica. Braga, Centro de Investigação em Educação (CIED) / Instituto de educação e Psicologia, Universidade do Minho, 2004, p. 131-144.
DARNTON, Robert. O Alto Iluminismo e os subliterados. In: Boemia literária e revolução: o submundo das letras no Antigo Regime. São Paulo: Companhia das letras, 1987.
TOCQUEVILLE, Alexis de. O Antigo Regime e Revolução. São Paulo: Editora NMF – Martins Fonte, 2009.
VOVELLE, Michel. A Revolução Francesa e seu eco. Estudos Avançados. Vol. 3, n06. São Paulo, Maio/ Agosto,1989



As artes e o Ancien Régime (Antigo Regime)

            Olá novamente!  Na aula anterior vimos um pouco do que foi o renascimento com os mecenas e os artistas. Hoje vamos aprender um pouco sobre um evento muito importante na historia, pois marca o que chamamos comumente de “o inicio da era contemporânea”. Mas por que ela foi tão importante?
            As pessoas envolvidas nessa revolta e o resultado dela trouxeram novas maneiras de ver o mundo e enxergar o ser humano, assim como no renascimento, onde a maneira de ver o mundo diferiu da idade media. Foi chamada de revolta popular, pois a população, principalmente aqueles que faziam parte de um grupo social chamado terceiro estado se viraram contra o primeiro e o segundo estados, que eram constituídos pela nobreza e pelo alto clero(membros da igreja). Na época as condições de vida eram um tanto severas para o terceiro estado que tinha que sustentar através de inúmeros impostos a nobreza. Na época surgiram varias charges sobre o fardo do povo que já estava cansado de carregá-lo.
Em vários setores a indignação era grande. Privilégios eram dados para aqueles que possuíam influencias e contatos ligados aos funcionários públicos. Um exemplo é o que ocorria na área das belas letras e dos intelectuais. Como visto anteriormente no renascimento, alguns governantes e pessoas influentes pagavam os artistas (mecenato) para pintarem retratos e fazerem bustos e esculturas em mármore para aumentar a exaltação em torno do individuo. Na frança do século XVIII o governo também pagava algumas pessoas para falar bem do rei e da administração. Porem o caso não era exatamente como no Renascimento. Na frança algumas pessoas que possuíam certa influencia, possuíssem bons modos e conhecessem os contatos certos tinha grandes chances de entrar para restrito circulo intelectual. Nessa época não se ganhava a vida através das obras produzidas, mas sim de pensões concedidas pelo governo e por membros da nobreza, que mantinham esses intelectuais por perto para exaltá-los. Porem o sonho de alcançar esse posto na sociedade não era de poucos, e muitos jovens poetas e escritores se aventuravam por Paris nos meados de 1700 em busca do tão almejado objetivo. Mas como o privilégio só era concedido a uns poucos que possuíam conhecidos, os sonhos se esvaiam rápido e os jovens acabavam na sarjeta ou se reunindo nos cafés pela cidade, ao contrario dos intelectuais que se reuniam nos luxuosos salões da corte. A indignação tomava conta daqueles que não conseguiam os benefícios. Pelas ruas os panfletos contra a monarquia corriam soltos juntamente com a censura que os proibiam. Leis eram estabelecidas para punir tanto quem distribuía quanto quem produzia material da censura. Esse juntamente com muitos outros motivos que vimos acima impulsionaram a tomada da bastilha (a prisão dos criminosos).

Atividade:

Observe a charge abaixo. Agora a analise segundo o contexto histórico em esta inserida.
·         A que grupos se referem os personagens representados na imagem?
·         O que essa figura representa?
·         O autor dessa imagem estava a favor dos governantes ou contra?
·         Você acha que esse tipo de coisa acontece na sociedade hoje, cite exemplos.


   

Figura 1. O CONTRIBUINTE. Anônimo do Século XVIII. Biblioteca Francesa.


·         Quais relações pode-se estabelecer entre esta charge e seu contexto histórico com os acontecimentos do presente e a imagem abaixo?


Figura 2 Essa imagem trate-se de uma releitura da imagem original produzida no século XVIII que representa a queda da bastilha durante a revolução francesa

Para saber mais:

·        Documentário  The French Revolution, produzido pelo canal History Channel
·         Filme: Danton – O Processo da Revolução (Dir. Andrzej Wadja, 1982) Online, dividido em três partes:
·         Filme Maria Antonieta (Dir. Sofia Coppola, 2006)
·         Contexto artístico do século XVIII